Frases e Reflexões

Assumindo o meu papel e postura de evangelizador diante da sociedade, farei dela conhecedora daquele que se doa por ela e que marca a sua história de vida com o amor eterno. Autor: Marcos Antonio

domingo, 19 de junho de 2011

Vocação



Vocação: 
Graça ou risco de ser chamado por Deus 
Lucas não apresenta o seguimento de Jesus Cristo como algo muito fácil de ser 
realizado, ao contrário, é algo muito exigente e requer uma adesão radical, acompanhada 
da necessidade de desprendimento dos bens materiais  (Lc 18, 29s) e da coragem de 
abraçar a proposta de Cristo sem vacilar ou querer  olhar para trás. Diz-se isto porque 
assim falou o Mestre: “Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome sua cruz 
cada dia e siga-me”. (Lc 9,23). 
Muitas vezes consideramos a realidade vocacional como algo tranqüilo, mas nem 
sempre isso é verdadeiro. Há problemas e dificuldades a serem vencidas. 
Ser chamado por  Deus  pode-se tornar experiência culminante de uma vida, 
mas pode também vir a ser um peso que esmaga a pessoa. Dependendo da imagem 
que a pessoa tem de Deus, este se apresenta ou como sedutor, com todo o charme 
fascinante de um amante cheio de ternura, ou como peso e fardo exigente e talvez até 
dominador. Ë por causa dessas. diferenças nas imagens de Deus que vale a pena 
descobrir algumas características-base daquilo que é a vocação, assim como ela aparece 
na Bíblia.
"Antes mesmo de te modelar no ventre materno, eu te conheci; antes que saísses 
do seio, eu te consagrei..." (Jr 1,5) 
E com essas palavras que começa uma das mais fascinantes histórias de vocação 
encontradas nos textos bíblicos. Uma história de amor, na qual Deus aparece com toda a 
ternura de verdadeiro amante. Uma história de paixão, em que o parceiro humano se 
deixa seduzir por essa ternura, se deixa iludir por esse Deus, que recorre a todos os truques 
de um sedutor experiente para conseguir aquilo que  quer. A partir dessa iniciativa divina, 
desenrola-se uma trama de amor entre Deus e seu parceiro humano. Uma história que 
apresenta todas as características de uma grande paixão. Decepção e êxtase, 
arrependimento e consentimento pleno, engajamento e momentos de desespero.  
“Tu me seduziste, meu Deus, e eu me deixei seduzir; tu te tornastes foste 
demais para mim, tu me dominaste” (Jr 20,7) 
Que descrição profunda e maravilhosa daquela experiência íntima, por meio da qual 
Deus estabelece contato com uma de suas criaturas humanas! Ele a conhece porque, 
afinal, foi quem a projetou. E exatamente porque a conhece, sabe da fragilidade desse ser, 
encravado entre o peso da natureza humana e os anseios de seu coração, que só se 
contenta com o infinito, mas sempre de novo se apega ao finito. Esse ser frágil, que, 
apesar de sua fragilidade, tem vontade própria e com ela pode rejeitar toda e qualquer 
proposta. Deus sabe disso. E, por causa desse seu saber, usa todos os mecanismos de 
sedução para convencer o ser humano. 
Um Deus terno, que decidiu recorrer às suas criaturas para, por meio delas, realizar 
os seus projetos, submetendo-se assim a todos os inconvenientes de um mendigo, que, 
em vez de mandar, só pode pedir. Deus só pode implorar para que a pessoa humana 
consinta em se deixar chamar, tornando-se disponível em suas mãos — ele, que se 
apresenta de maneira tão humilde e tão atraente. Com quantas hesitações, rejeições e reviravoltas de seu parceiro humano Deus tem 
de lidar. Ele chama as pessoas para lhe construírem catedrais; mas, em vez de responder a 
esse chamado, elas no máximo lhe constroem capelas, e às vezes nem isso. Como 
fermento transformador, imagina as suas criaturas; e sal sem gosto elas se tornam ou fermento estragado. "Eu te tomarei", diz Deus, "e farei de ti como um sinete" (Ag 2,23); mas o 
sinete estragou e os documentos marcados por ele não se tornaram legíveis. Apesar de 
tudo isso, porém, Deus não abdica de seu projeto; e a despeito de todas as sempre novas 
decepções, não desiste: "... eu te chamei pelo teu  nome, tu és meu" (Is 43,1), assim 
exclama, e na sua exclamação soa a  angústia e a preocupação de que esse seu 
instrumento mais uma vez se poderia fechar a ele, poderia preferir seguir os próprios 
caminhos e tomar as próprias decisões. 
Independentemente, porém, de todas as frustrações, Deus continua chamando. 
O motivo de seu chamar é o amor; e o caminho de seu agir são os caminhos 
tortuosos dos corações humanos. 
Situação trágica para Deus, que ainda recorre aos caminhos discretos e 
aparentemente pouco eficientes de um contato pessoal em nível de amor. Há pessoas 
que nem mais ouvem a voz dele, e tantas outras que  a ouvem, mas depois preferem 
seguir ofertas mais atraentes.
À medida que essa consciência de novo se espalhar entre aqueles que ainda 
acreditam no agir de Deus, talvez começarão de novo a ouvir e tentar descobrir a voz 
que os chama. Em algum lugar ela atua, e quanto mais as pessoas estão conscientes 
disso, tanto mais se tornarão capazes de ouvir, apesar do barulho da engrenagem 
socioeconômico-cultural que diz de tudo para que ninguém se lembre do lato de Deus 
talar a cada um de maneira bem pessoal. Muito menos ainda essa engrenagem favorece a 
interrogação sobre o que Deus quer, pois, uma vez que comece a perguntar, o ser 
humano corre o risco de descobrir que a voz que chama aponta caminhos não 
agradáveis ao sistema. 
Caminhos alternativos, nos quais se descobrem novas maneiras de viver, se 
inventam atitudes diferentes e se experimentam até  novos horizontes daquilo que se 
chama de religioso. Nisso, porém, o sistema não está interessado, porque tal iniciativa 
significa um risco para os seus mecanismos de lucro e poder. Mas é exatamente para 
assumir esse risco que Deus nos chama.

sábado, 11 de junho de 2011

Novas Comunidades - Primavera da Igreja


Numa época ao mesmo tempo maravilhosa e cheia de desafios, Deus oferece uma nova primavera do Espírito para enfrentar as exigências da nova evangelização. Suas manifestações são múltiplas e encontram no Concílio Vaticano II, com a riqueza de doutrina e impostação pastoral, as principais referências. Trata-se de uma incrível onda de criatividade pastoral; caminhos novos para que a Boa-nova do Reino de Deus seja proclamada.
Neste quadro, encontra-se as Novas Comunidades, tema da presente obra. Sua história é recente, mas dão provas de grande vitalidade, com frutos que se multiplicam em todas as partes e respondem a muitas das exigências atuais da evangelização.
A maioria das Novas Comunidades vem da Renovação Carismática Católica. Abrindo-se ao Espírito e redescobrindo no pentecostes suas origens, elas são capazes de experimentar, como as primeiras comunidades, uma verdadeira vida de comunhão e relacionamento fraterno profundo.
Com a formação de comunidades autênticas e vivas, o mundo verá uma nova face da Igreja. Uma nova vida de comunhão pode ser carregada de um novo dinamismo, no qual a igreja se torna fermento e alma, ao espalhar a fraternidade, tornando-se, assim, o lugar em que se realiza na liberdade e na comunhão. Daí se explica o desdobramento dos Carismas das Comunidades, no campo da evangelização, da formação, no ecumenismo, nas obras sociais e na educação.
                                      
                                      Dom Alberto Taveira Corrêa
                                Arcebispo Metropolitano de Palmas
                               Assistente espiritual da Fraternidade 
                             Internacional das Novas Comunidades

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Palavra do Saudoso Papa João Paulo II


Experimentamos o clima do Pentecostes, que tornou quase visível a fecundidade abundante do Espírito na Igreja. Movimentos e Novas Comunidades, expressões providenciais da nova primavera suscitada pelo Espírito com o Concílio Vaticano II, constituem um anúncio do poder do amor de Deus que, superando divisões e barreiras de todo o gênero, renova a face da terra, para construir nela a civilização do amor.

Papa João Paulo II, Homília do domingo de Pentecostes (31 de maio de 1998)

Nosso Sonho, nossa Bênção!



O objetivo fundamental deste projeto baseia-se em vivermos inteiramente para o Serviço da Igreja Católica, buscando em tudo a propagação da Boa-Noticia (Evangelho) e Avivamento Espiritual (Reparação do amor a Eucaristia). Nossa vida lançada a serviço do Reino de Deus (Vida Comunitária), este reino onde habitaremos para sempre pelos séculos sem fim.
Com a divulgação do evangelho, teremos a nossa casa, sonho ainda desejado por Deus e por nós. A nossa casa será construída em Viana, um ambiente bem contemplativo e de muita ação de Deus.
Na nossa casa serviremos ao Senhor com formações para crianças, jovens, adultos, idosos e famílias na dimensão teológica e Sociológica, um lugar de oração e adoração. "Acima de tudo através do Avivamento Espiritual, despertando todos ao encontro pessoal com Cristo Jesus..."
                                                                            
                                         Marcos Antonio
                      Fundador/Comunidade Católica AMAE

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Histórico



Carisma: Avivamento Espiritual para reparação do amor a Eucaristia.
Espiritualidade: Pentecostal.


A Comunidade Católica AMAE brotou do desejo do coração do Senhor Deus para os corações de muitos jovens da Diocese de Viana, despertando-os a vontade de viverem sempre unidos, e em tudo amando a Deus, passando o bom tempo da suas vidas em missão, serviço, doação, adoração e gratidão ao Senhor Jesus. Tendo em comum a espiritualidade de amantes do santíssimo Sacramento do Altar. A Eucaristia carisma que deu origem ao nome AMAE - Amantes Eucarísticos.

Sacramento da Eucaristia




É o próprio sacrifício do Corpo e do Sangue do Senhor Jesus, que Ele instituiu para perpetuar pelos séculos, até seu retorno, o sacrifício da cruz, confiando assim à sua Igreja o memorial de sua Morte e Ressurreição. É o sinal da unidade, o vínculo da caridade, o banquete pascal, no qual se recebe Cristo, a alma é coberta de graça e é dado o penhor da vida eterna.
Quando Cristo instituiu a Eucaristia?
Instituiu-a na Quinta-feira Santa, "na noite em que ia ser entregue" (1Cor 11,23), celebrando com os seus Apóstolos a Última Ceia.
O que representa a Eucaristia na vida da Igreja?
É fonte e ápice de toda a vida cristã. Na Eucaristia, atingem o seu clímax a ação santificante de Deus para conosco e o nosso culto para com Ele. Ele encerra todo o bem espiritual da Igreja: o mesmo Cristo, nossa Páscoa. A comunhão da vida divina e a unidade do Povo de Deus são expressas e realizadas pela Eucaristia. Mediante a celebração eucarística, já nos unimos à liturgia do Céu e antecipamos a vida eterna.
Como Jesus está presente na Eucaristia?
Jesus Cristo está presente na Eucaristia de modo único e incomparável. Está presente, com efeito, de modo verdadeiro, real, substancial: com o seu Corpo e o seu Sangue, com a sua Alma e a sua Divindade. Nela está, portanto, presente de modo sacramental, ou seja, sob as espécies eucarísticas do pão e do vinho, Cristo todo inteiro: Deus e homem.
O que significa transubstanciação?
Transubstanciação significa a conversão de toda a substância do pão na substância do Corpo de Cristo e de toda a substância do vinho na substância do seu Sangue. Essa conversão se realiza na oração eucarística, mediante a eficácia da Palavra de Cristo e da ação do Espírito Santo. Todavia, as características sensíveis do pão e do vinho, ou seja, as “espécies eucarísticas”, permanecem inalteradas.
O que se requer para receber a santa comunhão?
Para receber a santa Comunhão, deve-se estar plenamente incorporado à Igreja católica e estar em estado de graça, ou seja, sem consciência de pecado mortal. Quem estiver consciente de ter cometido um pecado grave deve receber o sacramento da Reconciliação antes de se aproximar da comunhão. Importantes são também o espírito de recolhimento e de oração, a observância do jejum prescrito pela Igreja e a atitude do corpo (gestos, roupas), em sinal de respeito a Cristo.




"Na Eucaristia, nós partimos 'o único pão que é remédio de imortalidade, antídodo para não morrer, mas para viver em Jesus Cristo para sempre' "(Santo Inácio de Antioquia)

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Bispo da Diocese de Viana, Dom Sebastião toma conhecimento da Comunidade Católica AMAE.




Na terça-feira dia 07/Junho, às 9:00 horas da manhã, Dom Sebastião Lima Duarte bispo da diocese de viana , recebeu na sede episcopal (bispado) o jovem Marcos Antonio de 25 anos natural da cidade de viana para uma conversa.
O assunto abordado nesta conversa, foi tomar conhecimento da Comunidade Católica AMAE - Amantes Eucarísticos. Onde alguns jovens das cidades que compõem a diocese representados pelos jovens Marcos Antonio e Keyne Cars, trazem o desejo no coração de fundarem uma comunidade de vida nesta respectiva diocese. Durante a conversa foi relatado um pouco do projeto e sem faltar à voz do bispo que atualizou com suas palavras dando coragem para estes jovens que sentem em seus corações o ardo da missão. Dom Sebastião disse que o ideia é bonita, que estes jovens que estão engajados neste projeto, continuassem em oração comunitária em suas paróquias, buscando a maturidade e confirmação para este desejo de Deus na Diocese de Viana.
Esta comunidade de vida tem a participação de jovens que estão também a serviço da Igreja Católica em suas paróquias e dentro da RCC desta diocese.